sábado, 3 de setembro de 2016

Peregrinação da Família Franciscana a Fátima

A JEF vai estar presente na 44ª Peregrinação Franciscana a Fátima, dia 1 e 2 de outubro.
Faz já a tua inscrição através de:
http://goo.gl/znUV4W 
até ao dia 20 de setembro.

Contamos contigo!




A Peregrinação Franciscana a Fátima será nos dias 1 e 2 de Outubro de 2016, com vários motivos a animar a nossa caminhada de cristãos e franciscanos:
- O Jubileu da Misericórdia
- Os 800 Anos da chegada dos Franciscanos a Portugal
- Os 800 Anos do Perdão de Assis
- Centenário da morte da Irmã Mary Wilson
- Centenário das Aparições do Anjo em Fátima…
O início da Peregrinação será, como de costume, no início da tarde de sábado, embora com um programa um pouco diferente, de que daremos conta atempadamente.
O material habitual – Cartazes e Guiões – será enviado oportunamente de modo que possam organizar tudo convenientemente.
Se houver algum endereço das pessoas que costumam organizar os autocarros que não esteja correcto agradeço que me comuniquem, bem como qualquer outra informação que julguem útil.
PROGRAMA-HORÁRIO
- Sábado, dia 1 de Outubro 2016
- 14h00 – Hora de Reparação ao Imaculado Coração de Maria (Capelinha das Aparições)
- 15h00 – Meditação e Adoração Eucarística (Basílica da Santíssima Trindade)
- Tempo para os Peregrinos que quiserem se confessarem (Capela da Reconciliação)
17h00 – Saudação a Nossa Senhora (Capelinha das Aparições)
Peregrinação até à Basílica da Santíssima Trindade e passagem pela «Porta Santa»
- 18h00-19h30 – Eucaristia (Basílica da Santíssima Trindade)
- 21h30 – Terço e Procissão (Capelinha das Aparições)
- 23h00-0h30 – Vigília (Basílica de Nossa Senhora do Rosário)
- Domingo, dia 2 de Outubro 2016
− 10:00 - Terço (Capelinha das Aparições)
− 11:00 - Eucaristia Internacional

sábado, 23 de julho de 2016

XVII Capítulo Geral das Servas Franciscanas Reparadoras

Capítulo Geral

No mês de Julho de 2016 a Congregação das Servas Franciscanas Reparadoras irá viver um tempo particularmente intenso de graça com a celebração do seu XVII Capítulo Geral.
Além dos vários temas de reflexão, deste Capítulo sairá um novo Governo Geral que assumirá o serviço da Congregação nos próximos seis anos.
“Celebrar o XVII Capítulo Geral, Electivo, significa para nós parar para avaliar, reflectir e projectar o futuro. Nele e dele receberemos a força que vem do Espírito do Senhor. Neste Capítulo fiquemos de joelhos e em silêncio diante do Senhor da Vida de forma a bebermos Dele a Vida em abundância, a deixarmo-nos cair nos Seus ombros de Bom Pastor e com Ele corrermos aos prados verdejantes, saciando-nos e fortalecendo as nossas vidas para sairmos e irmos ao coração do homem apontando-lhe razões únicas para manter a esperança e uma fé mais viva e madura.
Neste capítulo juntas celebremos a vitalidade do Carisma, celebremos com alegria a fidelidade dos Fundadores e de cada irmã que peregrina neste mundo onde apresenta a alegria do ser consagrada.”
(Circular da Superiora Geral)


ORAÇÃO PELO BOM FRUTO DO XVII CAPÍTULO GERAL
Altíssimo, Omnipotente e bom Senhor,
na celebração do XVII Capítulo Geral,
renova-nos e ensina-nos a proclamar
a Tua MISERICÓRDIA.

Tocadas pela Tua PALAVRA salvadora
e pelo CARISMA que nos impulsiona
à missão REPARADORA
possamos irradiar ao mundo
a ALEGRIA do EVANGELHO

Ilumina o nosso coração
com a SABEDORIA do Teu ESPÍRITO
para juntas discernirmos a Tua vontade
sobre os destinos da TUA e nossa CONGREGAÇÃO
a MARIA tudo confiamos
para que ELA possa complementar em nós
a OBRA bafejada pelo sopro Divino do ESPÍRITO.

Ámen

http://www.sfrjs.org/
https://www.youtube.com/watch?v=Rc9W3laKqF4

Conhece melhor as Servas Franciscanas

sábado, 16 de abril de 2016

Vocações'16


«A Igreja, mãe de vocações»
10 pontos para compreender a Mensagem do Papa Francisco para o 53º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, 17 de abril de 2016, IV Domingo da Páscoa:

1. Todos os batizados possam experimentar a alegria de pertencer à Igreja e de, nela, redescobrir a vocação cristã geral, bem como a particular (de cada um), na comunidade que é «terra» onde toda a vocação germina, cresce e frutifica.

2. Demos graças pela comunidade, porque ela é o lugar onde a ação misericordiosa do Senhor nos perdoa os pecados, abrindo-nos à vida nova que se concretiza no chamamento ao discipulado e à missão. A conversão e a vocação são duas faces da mesma medalha, interdependentes durante toda a vida do cristão.

3. O primeiro passo do processo de Evangelização é a adesão à comunidade cristã, incorporação que compreende o acesso a toda a riqueza da vida eclesial, nos Sacramentos e na vida da Igreja, a que somos chamados a dar crédito.

4. A comunidade é, também, mediação onde somos chamados a uma vocação específica. Ela é antídoto para a indiferença e o individualismo, permitindo-nos sair de nós mesmos e a colocar toda a nossa existência ao serviço de Deus e do povo.

5. Todos os fiéis são, pois, chamados a ser responsáveis no cuidado para com as vocações e o seu discernimento, pelo que toda a comunidade cristã não cessa de estar presente na germinação das vocações, na sua formação e perseverança.

6. A vocação nasce na Igreja, “lugar” onde acontece o despertar de uma vocação, através de um justo “sentido” de Igreja. É-se chamado para a Igreja e para o mundo. O sinal de autenticidade de um carisma é a sua eclesialidade, pelo alargar do próprio horizonte eclesial, realizando um discernimento mais objetivo a partir do conhecimento dos múltiplos carismas, cujas diferenças não fazem perder, mas reforçar, os vínculos de comunhão em todos.

7. A vocação cresce na Igreja, espaço educativo fundamental que todos os candidatos são chamados a conhecer cada vez melhor, superando a visão limitada que todos temos inicialmente, através de experiências apostólicas, como a catequese na paróquia, a evangelização das periferias, visitando a clausura e abrindo o olhar sobre a vida dos missionários que vão para fora.

8. A vocação é sustentada pela Igreja, depois do compromisso definitivo que atua a sua continuidade na disponibilidade para o serviço, na perseverança e na formação permanente. Em suma, é a necessidade na Igreja que chama a sair e a voltar, como nos revela a história dos Apóstolos, sustentados e acompanhados pela comunidade cristã, onde encontram segurança na missão até à vida eterna.

9. Os sacerdotes são agentes pastorais a quem se dá particular relevância, pelo cuidado pela pastoral das vocações que são chamados a realizar como parte fundamental do seu ministério, acompanhando tanto aqueles que andam à procura da própria vocação, como os que já ofereceram a vida ao serviço de Deus e à comunidade.

10. A vocação tem um dinamismo eclesial de que todos os fiéis são chamados a consciencializar-se, para que as comunidades possam tornar-se, a exemplo da Virgem Maria, seio materno que acolhe o dom do Espírito Santo. Esta maternidade da Igreja exprime-se através da oração perseverante pelas vocações, da ação educativa, do acompanhamento daqueles que sentem o chamamento de Deus e da cuidadosa seleção dos candidatos ao ministério ordenado e à vida consagrada.

Oração pelas vocações:
Pai de misericórdia, que destes o vosso Filho pela nossa salvação e sempre nos sustentais com os dons do vosso Espírito, concedei-nos comunidades cristãs vivas, fervorosas e felizes, que sejam fontes de vida fraterna e suscitem nos jovens o desejo de se consagrarem a Vós e à evangelização. Sustentai-as no seu compromisso de propor uma adequada catequese vocacional e caminhos de especial consagração. Dai sabedoria para o necessário discernimento vocacional, de modo que, em tudo, resplandeça a grandeza do vosso amor misericordioso. Maria, Mãe e educadora de Jesus, interceda por cada comunidade cristã, para que, tornada fecunda pelo Espírito Santo, seja fonte de vocações autênticas para o serviço do povo santo de Deus.

Para ler a mensagem completa:
http://tinyurl.com/53dmov2016


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Mensagem da Quaresma do Papa Francisco

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO 
PARA A QUARESMA DE 2016

«“Prefiro a misericórdia ao sacrifício” (Mt 9, 13). 
As obras de misericórdia no caminho jubilar»

 1. Maria, ícone duma Igreja que evangeliza porque evangelizada
Na Bula de proclamação do Jubileu, fiz o convite para que «a Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus» (Misericordiӕ Vultus, 17). Com o apelo à escuta da Palavra de Deus e à iniciativa «24 horas para o Senhor», quis sublinhar a primazia da escuta orante da Palavra, especialmente a palavra profética. Com efeito, a misericórdia de Deus é um anúncio ao mundo; mas cada cristão é chamado a fazer pessoalmente experiência de tal anúncio. Por isso, no tempo da Quaresma, enviarei os Missionários da Misericórdia a fim de serem, para todos, um sinal concreto da proximidade e do perdão de Deus.
Maria, por ter acolhido a Boa Notícia que Lhe fora dada pelo arcanjo Gabriel, canta profeticamente, no Magnificat, a misericórdia com que Deus A predestinou. Deste modo a Virgem de Nazaré, prometida esposa de José, torna-se o ícone perfeito da Igreja que evangeliza porque foi e continua a ser evangelizada por obra do Espírito Santo, que fecundou o seu ventre virginal. Com efeito, na tradição profética, a misericórdia aparece estreitamente ligada – mesmo etimologicamente – com as vísceras maternas (rahamim) e com uma bondade generosa, fiel e compassiva (hesed) que se vive no âmbito das relações conjugais e parentais.

2. A aliança de Deus com os homens: uma história de misericórdia
O mistério da misericórdia divina desvenda-se no decurso da história da aliança entre Deus e o seu povo Israel. Na realidade, Deus mostra-Se sempre rico de misericórdia, pronto em qualquer circunstância a derramar sobre o seu povo uma ternura e uma compaixão viscerais, sobretudo nos momentos mais dramáticos quando a infidelidade quebra o vínculo do Pacto e se requer que a aliança seja ratificada de maneira mais estável na justiça e na verdade. Encontramo-nos aqui perante um verdadeiro e próprio drama de amor, no qual Deus desempenha o papel de pai e marido traído, enquanto Israel desempenha o de filho/filha e esposa infiéis. São precisamente as imagens familiares – como no caso de Oseias (cf. Os 1-2) – que melhor exprimem até que ponto Deus quer ligar-Se ao seu povo.
Este drama de amor alcança o seu ápice no Filho feito homem. N’Ele, Deus derrama a sua misericórdia sem limites até ao ponto de fazer d’Ele a Misericórdia encarnada (cf. Misericordiӕ Vultus, 8). Na realidade, Jesus de Nazaré enquanto homem é, para todos os efeitos, filho de Israel. E é-o ao ponto de encarnar aquela escuta perfeita de Deus que se exige a cada judeu pelo Shemà, fulcro ainda hoje da aliança de Deus com Israel: «Escuta, Israel! O Senhor é nosso Deus; o Senhor é único! Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças» (Dt 6, 4-5). O Filho de Deus é o Esposo que tudo faz para ganhar o amor da sua Esposa, à qual O liga o seu amor incondicional que se torna visível nas núpcias eternas com ela.
Este é o coração pulsante do querigma apostólico, no qual ocupa um lugar central e fundamental a misericórdia divina. Nele sobressai «a beleza do amor salvífico de Deus manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado» (Evangelii gaudium, 36), aquele primeiro anúncio que «sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, duma forma ou doutra, durante a catequese» (Ibid., 164). Então a Misericórdia «exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar» (Misericordiӕ Vultus, 21), restabelecendo precisamente assim a relação com Ele. E, em Jesus crucificado, Deus chega ao ponto de querer alcançar o pecador no seu afastamento mais extremo, precisamente lá onde ele se perdeu e afastou d'Ele. E faz isto na esperança de assim poder finalmente comover o coração endurecido da sua Esposa.

3. As obras de misericórdia
A misericórdia de Deus transforma o coração do homem e faz-lhe experimentar um amor fiel, tornando-o assim, por sua vez, capaz de misericórdia. É um milagre sempre novo que a misericórdia divina possa irradiar-se na vida de cada um de nós, estimulando-nos ao amor do próximo e animando aquilo que a tradição da Igreja chama as obras de misericórdia corporal e espiritual. Estas recordam-nos que a nossa fé se traduz em actos concretos e quotidianos, destinados a ajudar o nosso próximo no corpo e no espírito e sobre os quais havemos de ser julgados: alimentá-lo, visitá-lo, confortá-lo, educá-lo. Por isso, expressei o desejo de que «o povo cristão reflicta, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina» (Ibid., 15). Realmente, no pobre, a carne de Cristo «torna-se de novo visível como corpo martirizado, chagado, flagelado, desnutrido, em fuga... a fim de ser reconhecido, tocado e assistido cuidadosamente por nós» (Ibid., 15). É o mistério inaudito e escandaloso do prolongamento na história do sofrimento do Cordeiro Inocente, sarça ardente de amor gratuito na presença da qual podemos apenas, como Moisés, tirar as sandálias (cf. Ex 3, 5); e mais ainda, quando o pobre é o irmão ou a irmã em Cristo que sofre por causa da sua fé.
Diante deste amor forte como a morte (cf. Ct 8, 6), fica patente como o pobre mais miserável seja aquele que não aceita reconhecer-se como tal. Pensa que é rico, mas na realidade é o mais pobre dos pobres. E isto porque é escravo do pecado, que o leva a utilizar riqueza e poder, não para servir a Deus e aos outros, mas para sufocar em si mesmo a consciência profunda de ser, ele também, nada mais que um pobre mendigo. E quanto maior for o poder e a riqueza à sua disposição, tanto maior pode tornar-se esta cegueira mentirosa. Chega ao ponto de não querer ver sequer o pobre Lázaro que mendiga à porta da sua casa (cf. Lc 16, 20-21), sendo este figura de Cristo que, nos pobres, mendiga a nossa conversão. Lázaro é a possibilidade de conversão que Deus nos oferece e talvez não vejamos. E esta cegueira está acompanhada por um soberbo delírio de omnipotência, no qual ressoa sinistramente aquele demoníaco «sereis como Deus» (Gn 3, 5) que é a raiz de qualquer pecado. Tal delírio pode assumir também formas sociais e políticas, como mostraram os totalitarismos do século XX e mostram hoje as ideologias do pensamento único e da tecnociência que pretendem tornar Deus irrelevante e reduzir o homem a massa possível de instrumentalizar. E podem actualmente mostrá-lo também as estruturas de pecado ligadas a um modelo de falso desenvolvimento fundado na idolatria do dinheiro, que torna indiferentes ao destino dos pobres as pessoas e as sociedades mais ricas, que lhes fecham as portas recusando-se até mesmo a vê-los.
Portanto a Quaresma deste Ano Jubilar é um tempo favorável para todos poderem, finalmente, sair da própria alienação existencial, graças à escuta da Palavra e às obras de misericórdia. Se, por meio das obras corporais, tocamos a carne de Cristo nos irmãos e irmãs necessitados de ser nutridos, vestidos, alojados, visitados, as obras espirituais tocam mais directamente o nosso ser de pecadores: aconselhar, ensinar, perdoar, admoestar, rezar. Por isso, as obras corporais e as espirituais nunca devem ser separadas. Com efeito, é precisamente tocando, no miserável, a carne de Jesus crucificado que o pecador pode receber, em dom, a consciência de ser ele próprio um pobre mendigo. Por esta estrada, também os «soberbos», os «poderosos» e os «ricos», de que fala o Magnificat, têm a possibilidade de aperceber-se que são, imerecidamente, amados pelo Crucificado, morto e ressuscitado também por eles. Somente neste amor temos a resposta àquela sede de felicidade e amor infinitos que o homem se ilude de poder colmar mediante os ídolos do saber, do poder e do possuir. Mas permanece sempre o perigo de que os soberbos, os ricos e os poderosos – por causa de um fechamento cada vez mais hermético a Cristo, que, no pobre, continua a bater à porta do seu coração – acabem por se condenar precipitando-se eles mesmos naquele abismo eterno de solidão que é o inferno. Por isso, eis que ressoam de novo para eles, como para todos nós, as palavras veementes de Abraão: «Têm Moisés e o Profetas; que os oiçam!» (Lc 16, 29). Esta escuta activa preparar-nos-á da melhor maneira para festejar a vitória definitiva sobre o pecado e a morte conquistada pelo Esposo já ressuscitado, que deseja purificar a sua prometida Esposa, na expectativa da sua vinda.
Não percamos este tempo de Quaresma favorável à conversão! Pedimo-lo pela intercessão materna da Virgem Maria, a primeira que, diante da grandeza da misericórdia divina que Lhe foi concedida gratuitamente, reconheceu a sua pequenez (cf. Lc 1, 48), confessando-Se a humilde serva do Senhor (cf. Lc 1, 38).
Vaticano, 4 de Outubro de 2015
Festa de S. Francisco de Assis
Francisco