
Os pescadores trabalharam toda a noite e, não apanhando nada, lavavam as redes. Jesus propõe que se façam ao largo e lancem de novo as redes para a pesca.
Pedro descobre em Jesus algo misterioso e pede-lhe, reverentemente, que Se afaste dele. Os seus companheiros sentem o mesmo. Jesus, em vez de se afastar, faz deles pescadores de homens.
Lavar ou lançar as redes?
Que fazemos, quando a “pesca” não corre bem, depois de “uma noite” de sacrifício?
Lavamos ou voltamos a lançar as redes?
Que fazemos, quando o desânimo é mais forte que a força renovadora do Espírito?
Lavamos ou voltamos a lançar as redes?
Que fazemos, quando o conformismo pesa mais que o convite da Palavra?
Lavamos ou voltamos a lançar as redes?
Que fazemos, quando a comodidade é mais cativadora que a novidade do amor?
Lavamos ou voltamos a lançar as redes?
Que fazemos, quando a obscuridade da dor é mais visível que a transparência da alegria?
Lavamos ou voltamos a lançar as redes?
Que fazemos, quando o senhorio do medo é mais poderoso que a audácia do serviço?
Lavamos ou voltamos a lançar as redes?
Que fazemos quando os nossos nadas valem mais que o tudo de Jesus?
Lavamos ou voltamos a lançar as redes?
A que nos convida afinal o Senhor, a lavar ou a lançar de novo as redes para a pesca?
FAZ-TE AO LARGO

Faz-te ao largo, acolhe o amor;
revigora a fé no Senhor.
Desde agora, para Cristo,
serás pescador.
Vou dar espaço ao Senhor para entrar.
O meu barco é pecador, quero arriscar:
lanço as redes da fé e contemplo o Teu olhar.
FAZ-TE AO LARGO.
A Palavra que escuto é segredo
que me impele a navegar sem medo;
rezo a voz que nos congrega e anuncio Tua Notícia.
FAZ-TE AO LARGO.
Saboreio o mistério do Teu Sim
tão presente no Altar dentro de mim:
Pão que nutre o meu vazio e ilumina o meu andar.
FAZ-TE AO LARGO.
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