
Aquela manhã começa envolta em mistério. A pedra que guardava o túmulo tinha sido retirada. Como? Porquê? Que terá acontecido?
A única certeza é que Jesus não estava lá.
Maria Madalena procura ajuda. O Senhor tinha sido levado e não sabia onde o puseram…
Pedro e João, não só vão, como correm até ao local vazio de certezas, mas cheio de mistério.
Resssalta a figura do discípulo amado que, chegando primeiro ao túmulo se inclina, observa e repara. Pedro entra primeiro e admira-se. João entra de seguida, vê e começa a crer.
A Páscoa não cabe na nossa lógica humana. Precisamos aspirar às coisas do alto para que a Ressurreição do Senhor dê sentido à nossa história.
Não sabemos onde o puseram?
Ou sabemos bem onde Ele está?
Procuro cedo, ainda escuro,
O sinal da tua presença

E encontro
Um local vazio de certezas
E cheio de mistério.
Não entendo,
Não sei onde te puseram.
Quero correr,
Para te encontrar na ajuda,
Na caridade fraterna.
Quero inclinar-me,
Abeirar-me do mistério
Para escutar os teus sinais.
Quero observar,
Estar atenta ao que me rodeia,
Onde tu habitas.
Quero reparar,
Discernir tudo quanto
Possa ser tua proposta.

Quero entrar,
Estar contigo,
Fazer parte de ti.
Quero admirar-me,
Surpreender-me
Com o teu amor.
Quero ver,
Conhecer-te,
Contemplar a tua misteriosa presença.
Quero crer
Que não estás no túmulo
Porque estás em mim…
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