1Jesus foi para o Monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou outra vez para o templo e todo o povo vinha ter com Ele. Jesus sentou-se e pôs-se a ensinar. 3Então, os doutores da Lei e os fariseus trouxeram-lhe certa mulher apanhada em adultério, colocaram-na no meio 4e disseram-lhe: «Mestre, esta mulher foi apanhada a pecar em flagrante adultério. 5Moisés, na Lei, mandou-nos matar à pedrada tais mulheres. E Tu que dizes?» 6Faziam-lhe esta pergunta para o fazerem cair numa armadilha e terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se para o chão, pôs-se a escrever com o dedo na terra. 7Como insistissem em interrogá-lo, ergueu-se e disse-lhes: «Quem de vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra!» 8E, inclinando-se novamente para o chão, continuou a escrever na terra. 9Ao ouvirem isto, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher que estava no meio deles. 10Então, Jesus ergueu-se e perguntou-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?» 11Ela respondeu: «Ninguém, Senhor.» Disse-lhe Jesus: «Também Eu não te condeno. Vai e de agora em diante não tornes a pecar.» (Jo 8)
Como quer que entendamos os gestos de Jesus, certo é que consegue deixar inseguro quem acusa. Ele os remete à sua própria condição terrena, mesmo quando se recusam a ver-se ao espelho.
Com uma úncia frase, Jesus responde de forma criativa e sábia às muitas palavras dos fariseus. Esta frase exprime a sabedoria e a misericórida do amor de Deus. Um a um, afastam-se porque sabem que sua vida não está isenta de pecado.
Ficam apenas os dois: Jesus e a pecadora, “a miserável e a misericórdia” (Sto Agostinho). E agora sim, Jesus dirige-se à mulher. Sem mencionar a questão da culpa ou da acusação, ele “tira-a de seu embaraço e da sua insegurança falando apenas do comportamento dos acusadores” (BLANK). Jesus promete-lhe o perdão e enconraja-a a não pecar mais. Jesus não a acusa nem lhe mostra a gravidade da sua culpa, mas transmite-lhe confiança e optimismo para o caminho futuro. Ele liberta-a para uma vida nova.
(in Jesus Porta para a vida, Anselm Grün)
Senhor,
As garras da acusação
Empurram a minha miséria até ti…
Não tenho perdão,
Não tenho defesa,
Fui apanhada a pecar…
A lei traça uma sentença para mim,
Sinto as pedras da culpa
Que me ferem de morte
E marcam em mim
O sinal do pecado.
Calo um grito de vergonha
Escondo a nudez do meu ser
E espero a primeira pedra,
Que a última já não sentirei…
Que me resta,
Se fui apanhada a pecar?
Ouço longe a discussão
E, sem me defender,
Preparo o meu corpo para a dor.
A tua sabedoria criativa
Alterou a crueldade de um destino
E começa uma nova história em mim.
Onde estão eles?
Não há pedras para mim
Porque há pecado em todos…
Ninguém me condenou!
Fico eu e tu,
A miséria e a misericórdia,
O quase nada e o tudo…
Que me resta,
Se fui apanhada a pecar?
Não me condenas…
Cheguei fruto do pecado.
Parto semente de perdão.
Como quer que entendamos os gestos de Jesus, certo é que consegue deixar inseguro quem acusa. Ele os remete à sua própria condição terrena, mesmo quando se recusam a ver-se ao espelho.
Com uma úncia frase, Jesus responde de forma criativa e sábia às muitas palavras dos fariseus. Esta frase exprime a sabedoria e a misericórida do amor de Deus. Um a um, afastam-se porque sabem que sua vida não está isenta de pecado.
Ficam apenas os dois: Jesus e a pecadora, “a miserável e a misericórdia” (Sto Agostinho). E agora sim, Jesus dirige-se à mulher. Sem mencionar a questão da culpa ou da acusação, ele “tira-a de seu embaraço e da sua insegurança falando apenas do comportamento dos acusadores” (BLANK). Jesus promete-lhe o perdão e enconraja-a a não pecar mais. Jesus não a acusa nem lhe mostra a gravidade da sua culpa, mas transmite-lhe confiança e optimismo para o caminho futuro. Ele liberta-a para uma vida nova.
(in Jesus Porta para a vida, Anselm Grün)
Senhor,
As garras da acusação
Empurram a minha miséria até ti…
Não tenho perdão,
Não tenho defesa,
Fui apanhada a pecar…
A lei traça uma sentença para mim,
Sinto as pedras da culpa
Que me ferem de morte
E marcam em mim
O sinal do pecado.
Calo um grito de vergonha
Escondo a nudez do meu ser
E espero a primeira pedra,
Que a última já não sentirei…
Que me resta,
Se fui apanhada a pecar?
Ouço longe a discussão
E, sem me defender,
Preparo o meu corpo para a dor.
A tua sabedoria criativa
Alterou a crueldade de um destino
E começa uma nova história em mim.
Onde estão eles?
Não há pedras para mim
Porque há pecado em todos…
Ninguém me condenou!
Fico eu e tu,
A miséria e a misericórdia,
O quase nada e o tudo…
Que me resta,
Se fui apanhada a pecar?
Não me condenas…
Cheguei fruto do pecado.
Parto semente de perdão.
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