Mostrando postagens com marcador pastor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pastor. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 17 de julho de 2015

XVI Domingo Comum B



Evangelho segundo S. Marcos 6, 30-34
Naquele tempo, os Apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Então Jesus disse-lhes: «Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco». De facto, havia sempre tanta gente a chegar e a partir que eles nem tinham tempo de comer. Partiram, então, de barco para um lugar isolado, sem mais ninguém. Vendo-os afastar-se, muitos perceberam para onde iam; e, de todas as cidades, acorreram a pé para aquele lugar e chegaram lá primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-Se de toda aquela gente, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.

Caros amigos e amigas, esta cena em que o destino dos discípulos e o de Jesus é o descanso, acaba por nos fazer descansar no Deus que nunca descansa até ver a justiça e a paz implantadas entre o seu povo amado.

Interpelações da Palavra
Contaram-lhe tudo
Marcos encanta-nos ao revelar-nos um Jesus tão humano, que pode ter os sentimentos que nós temos, as reações que tantas vezes nos acodem. A humanidade de Jesus, a sua sensibilidade espontânea, a sua atenção e delicadeza, ressaltam aqui de forma tão bela! Jesus não é apenas o homem dos milagres estrondosos. Ele é sobretudo o homem que ajuda a desenterrar o milagre do dia a dia, na vida de cada um. Ele revela uma ternura maternal com os discípulos: primeiro confia neles, depois acolhe as suas partilhas entusiasmadas, por fim vela pelo seu cansaço. Imagino a alegria deles, depois da azáfama missionária, por encontrarem um ambiente assim para partilhar alegrias e dores, cansaços e êxitos! É muito mais do que um prestar contas… Apetece-me entrar aqui, no grupo dos discípulos, e contar também a Jesus como foram as minhas expedições apostólicas, como venci os meus medos e geri as minhas decepções. Rir com Ele das peripécias, regozijar-me com os sucessos! Sinto que Ele me compreende, que não me repreende como um patrão arrogante, mas me educa como pedagogo brilhante. Ainda hoje… sei que Ele confia em mim e me incita sempre a continuar, mesmo depois de tantos fracassos! Preciso da oração, de me sentir com o coração da Igreja, haurindo da força comum, partilhando a vida, trazendo os segredos do mundo, perscrutando a trajectória do olhar do Mestre…

Chegaram antes deles
Que mel teria este Mestre da simplicidade para ter sempre tanta gente à sua procura? Seria possível que a multidão chegasse ao mesmo tempo que eles, rodeando o lago a pé, por caminhos inóspitos, pejados de obstáculos, competindo com o deslizar de um barco na superfície das águas? Isto só nos mostra como é veloz a esperança e como são vazios de esperança os poderes deste mundo. Marcos retrata-nos um povo em novo êxodo, saindo do povoado, onde residiam as suas seguranças materiais e humanas, e escolhendo novamente o deserto. O povo vê esperança em Jesus que, como ele, não tem onde reclinar a cabeça, mas lhe mostra o verdadeiro sentido para a vida, não apenas em palavras, mas em gestos concretos de carinho e solicitude, de atenção, de socorro. Não são as palavras grandiloquentes de poderosos que confortam os famintos, mas as bagagens vazias dos que repartem tudo o que têm.

Jesus viu e compadeceu-se
Imagino a surpresa de Jesus, ainda mais a dos discípulos ao desembarcar. Marcos menciona dois preciosos verbos que descrevem o segredo de Jesus para dar esperança a um povo: viu e compadeceu-se.
Jesus ia para repousar, mas o repouso de Deus acontece pelo olhar. Como o artista que, embebido no labor da sua obra, nem se lembra de comer, nem de descansar, também Jesus deixa que a multidão desorientada entre pelo seu olhar e faça acontecer o milagre da sua compaixão. Ele não dará esmolas provisórias, mas o palpite para encontrar a verdadeira riqueza; ele não fará curas temporárias, mas dará o bálsamo que supera todo o sofrimento. Só então o Deus que “ama a obra das suas mãos” poderá repousar, quando a sua obra alcançar aquela plenitude de beleza. Os discípulos aprenderão com Jesus que o seu cansaço nunca será tão grave como as tribulações de uma multidão sem pastor. Ainda hoje, os discípulos de Jesus são os que dão de graça o que de graça receberam: o tesouro do Evangelho!


Rezar a Palavra e contemplar o Mistério
Senhor, chego com os “ontens” de afazeres, conquistas e fracassos, sementes lançadas pelo e no reino…
Chego ao barco, ao Teu regaço que me espera sempre, acalenta e acalma,
protege da vanglória e convida ao descanso nos teus braços.
Senhor, tenho saudades deste encontro, de me deixar embalar pelo som
das Tuas palavras e pela brisa do Teu Espírito reconfortante e santificador.
Senhor, deixa-me dormir na Tua paz, mesmo sabendo que em breve
o barco há-de desembarcar na fome de uma multidão sem pastor
e, de novo, sairei para partilhar o pão e os peixes.

Viver a Palavra

Vou ter sempre tempo e espaço para um gesto de caridade, que não tem férias.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

IV Domingo Páscoa B


Evangelho segundo S. João 10, 11-18
Naquele tempo, disse Jesus: «Eu sou o Bom Pastor. O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas. O mercenário, como não é pastor, nem são suas as ovelhas, logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge, enquanto o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário não se preocupa com as ovelhas. Eu sou o Bom Pastor: conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-Me, do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai; Eu dou a vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil e preciso de as reunir; elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor. Por isso o Pai Me ama: porque dou a minha vida, para poder retomá-la. Ninguém Ma tira, sou Eu que a dou espontaneamente. Tenho o poder de a dar e de a retomar: foi este o mandamento que recebi de meu Pai».

Caros amigos e amigas, em Tempo Pascal, esta definição que Jesus dá de si mesmo combina tão bem com a promessa de ficar connosco e com o nosso conforto de O ter por perto. Mais do que estar: Ele conhece-nos!

Interpelações da Palavra
O Pastor…
Nas memórias da infância retenho a imagem dos pastores como as sentinelas da manhã. Partiam ainda de noite, desde o eclodir dos sonhos, orando com as litanias dos balidos, conduzindo o rebanho pela montanha. Na verdade, eles habitavam os céus e as estrelas da noite, aqueciam-se de fogo e refrescavam-se de brisa, acompanhavam cada passo das ovelhas e alertavam indícios de predadores para os afugentar. Os pastores são artífices de atenção, sabem de olhares e paisagens únicos, distinguem os perfumes da terra e estão impregnados do odor do rebanho, escutam os silêncios e reconhecem a voz ímpar de cada uma das suas ovelhas. Ver, sentir e escutar é a própria identidade do pastor que é inseparável do seu rebanho!

… conhece…
O bom pastor, artífice da atenção, conhece as alegrias e as canseiras, os sonhos e as fragilidades, os impulsos e as quedas. Porque conhece tão bem, acolhe e adequa os seus passos aos ritmos, sabendo também ser exigente quando o caminho ou a preguiça o exigem. Acompanha, cuida, protege. Na verdade nós não gostamos de ser controlados, mas temos um imenso desejo de sermos alvo de atenção Aliás quantos neste mundo investem as melhores energias por se afirmarem aos olhos alheios, chegando ao ponto de expor a sua intimidade para alcançarem notoriedade e se tornarem conhecidos. Mas eis que o Bom Pastor nos oferece o prémio da sua atenção de uma forma espontânea e total! E mais: o olhar do Pastor não se identifica com o do polícia, mas com o do enamorado, Ele conhece-nos sem julgar, porque o amor conhece só o amor.
Na verdade, o facto de sermos conhecidos por Aquele que tudo perscruta, apenas atesta o seu interesse pelo nosso pormenor. Quando achávamos que a nossa vida não tinha valor, somos afinal alvos de uma atenção solícita e misericordiosa que nos cura, nos alenta e salva. Quando nos tínhamos por anónimos damo-nos conta de que o nosso nome afinal não está inscrito num registo cheio de pó e esquecido nos arquivos celestes, mas foi gravado indelevelmente no coração de Deus!

…as suas ovelhas!
Há no pronome “suas” uma relação preciosa de mútua pertença. Os pequeninos sinais tornam-se então impulsos fortes que nos animam os passos e o fogo tão belo de uma presença aquece a vida! Quando se ouve a voz do Pastor, o coração arde dentro, quase rebenta correndo atrás do seu caminhar seguro…
Sim, sempre que reconheço a sua voz, em tantos sinais disseminados no ambiente, revivo e reconheço o seu amor! Diante dessa voz não preciso de esconder-me, mas sinto a força para me levantar; diante do seu olhar, não me envergonho da minha nudez, porque Ele me reveste da sua vida. A sua voz é a energia da minha dança: “À tua palavra, Senhor, lançarei as redes” (Lc 5, 5). A Sua Palavra faz-me superar: “Só tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6, 68). Esta é, amigos e amigas, a voz de onde brota o vigor transformante do Evangelho.

Rezar a Palavra e contemplar o Mistério
Senhor Jesus, bom e belo Pastor, rosto eloquente onde o Pai proclama a sua misericórdia
Eu me acolho à tua guarda, eu entrego os meus passos à rota dos teus.
Na pradaria infinda do teu amor me apascento, na fonte do teu lado aberto me dessedento!
Ofereço-te os meus pés para iluminar a marcha dos que não têm destino,
Ofereço-te as minhas mãos para levar, a braçadas, o teu alimento aos fracos,
Ofereço-te o meu coração como fonte onde tu comuniques o amor a quantos me rodeiam!

Viver a Palavra

Vou tomar na minha vida os gestos e atitudes do Bom Pastor, sendo sua imagem para os irmãos. 

quinta-feira, 8 de maio de 2014

IV Domingo Páscoa A



Evangelho segundo S. João 10, 1-10
Naquele tempo, disse Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela porta, mas entra por outro lado, é ladrão e salteador. Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. O porteiro abre-lhe a porta e as ovelhas conhecem a sua voz. Ele chama cada uma delas pelo seu nome e leva-as para fora. Depois de ter feito sair todas as que lhe pertencem, caminha à sua frente; e as ovelhas seguem-no, porque conhecem a sua voz. Se for um estranho, não o seguem, mas fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos». Jesus apresentou-lhes esta comparação, mas eles não compreenderam o que queria dizer. Jesus conti­nuou: «Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas. Aque­les que vieram antes de Mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os escutaram. Eu sou a porta. Quem entrar por Mim será salvo: é como a ovelha que entra e sai do aprisco e encontra pastagem. O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que as minhas ovelhas tenham vida e a tenham em abundância».

Caros amigos e amigas, na escalada do Tempo Pascal, Jesus faz-nos experimentar uma especial declaração do seu amor, convidando-nos a uma familiaridade íntima consigo… irresistível… impossível de desperdiçar!

Interpelações da Palavra
Olhos de quem ama
Pela pormenorizada escolha das imagens e sua descrição, apercebemo-nos de como era fecundo o olhar de Jesus que decerto tantas vezes se tinha detido perante os rebanhos e os pastores nos montes da Galileia. Que olhar tão fundo! Que esperança nos nasce de saber que não somos estranhos a este olhar, mas objectos da sua observação amorosa, que Ele nos guarda no aconchego das suas pálpebras até nos deixar introduzir nas cavidades íntimas do coração. Confirmamos que somos preciosos ao seu olhar. E não é um olhar apressado, é um olhar de detalhes. Não é o olhar do ladrão que formula estratégias de destruição, também não é o olhar do polícia avido de uma repreensão, mas é o olhar apaixonado, sensível e solícito… é um olhar que nos conhece.

Pastor e Porta
E é com este olhar que Jesus se apresenta como o Pastor e a Porta… e também o Redil. Tudo se desenrola num contexto de cumplicidades afectivas pela proximidade, pela voz, pelo olfacto, pelo sentimento de mútua pertença, em que a palavra chave é conhecer. O maior desejo dos nossos corações é sermos conhecidos. Aquele que ama conhece, acolhe amplamente o milagre do outro, disponibiliza-lhe um átrio de liberdade não limitado por preconceitos, abre-lhe uma passagem nunca impermeabilizada pelo betume da desconfiança.
Jesus não é apenas mais uma porta, Ele é a porta. Ele é a passagem, a abertura, a Páscoa, brecha de luz, lugar onde a vida brota e se difunde em comunhão. Ele é o acesso ao segredo, à intimidade divina. É também a liberdade que nos lança no desafio de qualquer percurso. Atravessar Jesus é endereçar o coração para a verdadeira vida, mas é também tornar-se porta aberta para os irmãos, disponibilidade capaz de se deixar atravessar por muitas vidas!

Não qualquer vida, mas vida em abundância
O Amor do Senhor não se contenta em nos preservar uma vida qualquer, mas grangeia para nós uma vida em abundância. Vida não medida nos espartilhamentos do tempo, não contabilizada por anos, abundante na intensidade, acesa na ressurreição. Deus dá sempre em demasia, cem vezes mais em irmãos, cestos a transbordar após saciar a multidão, água insípida transformada no melhor vinho de Caná, ossos inanimados revigorizados, pedra do túmulo rolada, perfume caro esbanjado, morte do Filho na cruz para salvar o escravo. O Amor é sempre excessivo, abundante, exagerado; de contrário não seria amor! Ser cristão é então uma experiência de vida, uma comunhão de peregrinos da vida, companheiros de uma existência esbanjada, uns para os outros. E Deus, com infinito amor, dá a eternidade ao que de mais belo trazemos no coração. É a abundância do Evangelho!

 


Rezar a Palavra e contemplar o Mistério
Senhor, reconheço que às vezes sou como ovelha errante, à procura de pastos apetecidos.
Hoje quero permanecer debaixo do caudal dos teus olhos, saborear a doçura da tua atenção.
Quero expor-me à luz da tua misericórdia, abrir-me ao teu dom, abrir-me ao dom dos outros.
Quero familiarizar-me com a tua voz, veículo da Palavra que me recria, reconhecendo-a
entre as mil que me afogam a audição. Não deixes de provocar e convidar a minha distração!
Agradeço-te pois, cada dia, és acolhimento da minha errância, única Porta de acesso à vida!

Viver a Palavra

Vou olhar com mais atenção e solicitude aqueles que vivem ao meu lado, como se me fossem confiados.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

IV Domingo Páscoa C




Naquele tempo, disse Jesus: «As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão-de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior do que todos e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só».

Caros amigos e amigas, enquanto que os outros evangelistas têm parábolas, o Evangelho de João está cheio de imagens. Hoje, a beleza da imagem do bom pastor e a ternura das suas palavras revestem-se de uma enorme intensidade que transforma e alegra o coração.

“As minhas ovelhas escutam a minha voz e Eu conheço-as”
Escutar não é só ouvir os sons, mas é preciso a gramática da atenção e a pauta da sintonia para os decifrar. Ouvir é perceber um som; escutar é fazê-lo ressoar dentro, fazê-lo vibrar no coração. A gente vive daquilo que escuta, e a boca fala daquilo que vai no coração. Escutar é então o verbo da relação, da intimidade, do encontro, da partilha, do envolvimento e do compromisso.
A escuta é a primeira maneira de mostrar ao outro que existe, que é importante para mim. Quase como a mãe que ouve o choro do filho e aí escuta a necessidade de afecto, de presença, de alimento. Amar é principalmente escutar.
Escutar a voz do Pastor é ter a certeza que Deus fala e se dirige a mim. Mesmo se tantas vezes lamento o eco de um infinito silêncio, Deus atravessa a minha surdez, quebra a distância, dirige-me a sua palavra e o seu olhar. Os cristãos são aqueles que escutam a voz de Deus!
Para conhecer alguém não basta saber os dados do bilhete de identidade, tal como não basta conhecer de cor o rótulo de uma garrafa para conhecer o seu sabor, nem decorar uma receita para saciar a fome. É preciso experimentar, encontrar, perceber, saborear. Não te conheço porque sei onde vives ou tenho informações sobre ti, mas porque te encontro, acolho o que te habita, vejo quem és, o que sentes, o que vibra em ti. Do mesmo modo Deus conhece-me porque faz ecoar em mim a sua voz, me envolve, me transforma, me ama.

“Eu dou-lhes a vida eterna”
Há uma enorme desproporção entre aquilo que Deus faz por nós e aquilo que cada um deve fazer para corresponder ao seu dom. A vida de Deus, antes de qualquer resposta, mérito ou empenho, é-nos dada sem condições. Deus oferece um precioso tesouro: não coisas, mas a vida, a sua vida!
Muitos cansam-se, num activismo desenfreado, como se tudo dependesse deles, e esquecem a presença em si da humilde semente da vida de Deus.

“Ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai”
Nada nem ninguém, anjo ou homem, vida ou morte, presente ou futuro, nos poderá separar do amor de Cristo (S. Paulo). O homem é, para Deus, uma paixão tão grande que O faz atravessar a eternidade à nossa procura. Estamos nas mãos do Pai: as mãos que separaram o céu e a terra, mãos que moldaram o frágil barro de Adão, mãos estendidas aos doentes e a Pedro quando naufragava, mãos que partilharam o pão da vida na última ceia, mãos pregadas na cruz para um abraço eterno, mãos furadas que acolheram as dúvidas de Tomé… Amigos, nestas mãos eu confio a minha vida!
O Evangelho é uma longa história de mãos. Agora a tarefa é nossa: ser mão para os outros, prolongar o Evangelho.
VIVER A PALAVRA
Considero a alegria de saber que o Senhor me conhece e confio totalmente n’Ele.


REZAR A PALAVRA
Tu és o meu Senhor nada me falta!
Quando quiser encontrar o teu rosto seguirei o eco da tua voz,
confiante na segurança das tuas mãos fortes e ternas.
Tu és o meu Senhor nada me falta!
Concede-me, Pastor de beleza, a liberdade de te seguir nos verdes prados
e sacia-me com a frescura do teu Espírito.
Reconforta, Senhor, a minha alma e guia-me por caminhos rectos.
Tu és o meu Senhor nada me falta!