sexta-feira, 27 de junho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Acantonamento JEF
Vem partilhar a alegria de viver!
Na partilha comunitaria, vamos semear sorrisos e descobrir pro-vocações!
Contamos contigo!
S. Pedro e S. Paulo, Apóstolos 2014
Evangelho segundo S. Mateus 16, 13-19
Naquele tempo, Jesus foi
para os lados de Cesareia de Filipe e perguntou aos seus discípulos: «Quem
dizem os homens que é o Filho do homem?». Eles responderam: «Uns dizem que é João
Baptista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas».
Jesus perguntou: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Então, Simão Pedro tomou a
palavra e disse: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo». Jesus respondeu-lhe:
«Feliz de ti, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne e o sangue que to
revelaram, mas sim meu Pai que está nos Céus. Também Eu te digo: Tu és Pedro;
sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus: tudo o que
ligares na terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na terra será
desligado nos Céus».
Caros amigos e amigas, a solenidade de
S. Pedro e S. Paulo dá-nos a oportunidade de olharmos os santos não como
pessoas distantes da nossa realidade, porque ambos nos seduzem pela semelhança
e fragilidade, mas principalmente pela paixão de se saberem miraculados pelo
Amor.
Interpelações da Palavra
Pedro
Pescador de Cafarnaum, homem simples e rude, de
grande paixão e instinto primário. Pouco habituado às discussões teológicas e às
boas maneiras, segue o Mestre porque o ama profundamente. Pedro é o escolhido,
e não o apóstolo João mais místico, para garantir a fé dos irmãos. Escolhido
talvez porque trabalhado pela dureza da vida, habituado ao cheiro do peixe,
acrisolado pelas longas e tormentosas noites no alto-mar, na instabilidade da
barca. Escolhido por saber o peso das lágrimas amargas da traição. Escolhido
não por ser mais coerente, melhor, mais sábio, mas porque a ferida da negação
imunizara o seu coração e ele seria doravante incapaz de julgar o outro, mas
capaz de tornar-se rocha firme para indicar Deus que vem ao encontro. Escolhido
porque acolhe o amor que perdoa e faz renascer. Escolhido porque na sua
fragilidade e medos podemos rever os nossos. Escolhido para também nós sermos
capazes de viver a alegria do amor que perdoa.
Paulo
Tão diferente de Pedro! É o estudioso, intelectual,
polémico, o crente intransigente e fanático, capaz de pôr-se a caminho pelas
próprias certezas. E no encontro de Damasco, diante da beleza inesperada e
incandescente do Ressuscitado, inicia uma vida nova, uma paixão indomável pelo
Evangelho. Paulo recorda-nos o ardor da fé, a ânsia do anúncio, o dom do
carisma, as cartas escritas em dádiva pelas pessoas e comunidades. Sem ele o
cristianismo teria ficado fechado num ângulo de Israel ou estaria ainda abafado
numa sacristia. Com Paulo ser Igreja significa sair, encontrar, abraçar,
acompanhar,…
Ser resposta
de amor
A nossa verdade não reside nas sondagens de
opinião, nas respostas dadas pelos manuais ou catecismos, ou na homologação das
ideias. A verdade mais verdadeira nasce no singular, no tu a tu, olhos nos
olhos, na relação que diz toda a vida.
Como dizer algo de Ti, Senhor? Para a resposta não
servem livros ou palavras ocas, apenas a narração de quem te tenha seguido,
negado, lutado, mas sempre enamorado. Só quem tenha, mesmo que apenas uma vez,
experimentado o amor pode dar aquela resposta que se constrói com toda a vida e
que não é uma fórmula: “Tu és o Filho de Deus”! E Deus repetirá: feliz és tu
porque és rocha estável para os outros, porque és chave que abre e liberta para
uma vida em plenitude. Feliz és tu porque és palavra abençoada que abre
caminhos aos distantes, porque conheces a estrada das suas casas, porque és voz
e abraço.
“E tu quem dizes que eu sou”? Dizê-lo não basta!
Jesus não é aquilo que se diz Dele, numa fórmula exacta, que se pode decorar, mas
aquilo que vivo Dele e com Ele, daquela cruz onde tudo está escrito em letras
de amor e dor, as únicas que não enganam. Essas são, caros amigos e amigas, as
palavras do Evangelho.
Rezar a Palavra e contemplar o Mistério
Senhor, Filho de Deus vivo,
És notícia nas ruas da
história, no tempo vacilante e na atmosfera indefinida…
És notícia no livro de cada
viagem e todos sabem dizer… algo do teu mistério.
Mas nenhuma palavra Te contém,
mesmo desejando habitar em cada coração.
Senhor, Filho de Deus vivo, só
o dicionário do amor Te poderá definir,
Ilumina a minha inteligência e
fortelace os meus lábios para que Te saiba dizer e amar.
Viver a Palavra
Vou dizer Deus no
amor de cada gesto.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
"Meu
Jesus Sacramentado, bem sabes, que nada mais estimo, amo, aspiro, falo e penso
senão em Ti, Rei e centro de todo o meu viver."
"Jesus
Sacramentado, minhas delícias, meu tesouro, minha vida meu amor, meu tudo."
"Hóstia
Santa, Pura e Imaculada, olha-me com misericórdia pois sou tua amada."
"Jesus
Sacramentado eu te Amo até à Paixão, sem Ti desfalece o meu coração."
"Jesus
Hóstia quem me dera ter na mão os corações do Mundo inteiro para os consagrar
inteiramente a Vos em profunda gratidão."
"Não me
pouparei para ser em todos os dias da minha vida, uma verdadeira louquinha de
Amor por este Jesus Hóstia."
(Ir. S. João Evangelista, sfrjs)
Santíssimo Corpo e Sangue do Senhor – Ano A
Evangelho segundo S. João 6, 51-50
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão
vivo descido do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu
hei-de dar é a minha Carne, que Eu darei pela vida do mundo». Os judeus
discutiam entre si: «Como pode Ele dar-nos a sua Carne a comer?». Jesus
disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a Carne do Filho
do homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha
Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último
dia. A minha Carne é verdadeira comida e o meu Sangue é verdadeira bebida. Quem
come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e Eu nele. Assim como o
Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá
por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os vossos pais
comeram, e morreram; quem comer deste pão viverá eternamente».
Caros
amigos e amigas, hoje, Jesus oferece-se em Eucaristia como nascente de amor,
para que alimentando-nos
do seu Corpo e Sangue, cheios do seu Espírito Santo, sejamos em Cristo um só
corpo e um só espirito.
Interpelações da Palavra
“Eu sou o pão vivo descido do Céu”
Todos precisamos de alimento, obviamente de pão,
mas também de afecto, de luz, de sentido, de sonhos e de felicidade. Sem pão o
homem morre! E Deus quer ser, nas nossas mãos e no nosso seio, o nosso pão,
alimento vital. Desde a criação Deus, numa eterna procissão, vem ao nosso
encontro, procura Belém (= a casa do pão) na nossa vida, porque não suporta
distâncias! Ele sonha ser o nosso pão, numa comunhão sem impedimentos, numa
harmonia em que o nosso coração o absorve e Ele absorve o nosso coração,
tornando-nos um só.
Deus é pai e
pão, dá-se a si mesmo, e alimenta-nos como uma mãe que nutre os filhos com o
seu corpo, como se estivéssemos ainda em gestação, preparando-nos para a plena
comunhão, aquela consigo, com a humanidade, a criação e o universo, aquela que
agora vivemos limitada mas que antecipamos em cada encontro e abraço.
“Comer a
carne e beber o sangue”
Estas palavras são escandalosas! Será que Jesus,
habituado às parábolas simples, fala agora uma linguagem incompreensível?
Talvez não, pois todos nos alimentamos uns dos outros: da presença e sabedoria,
da partilha e relação, da palavra e gestos. De outro modo, seríamos solitários,
ressequidos e esfomeados! Comer e beber, tão naturais e necessários, fazem
parte da nossa liturgia diária, como se a Eucaristia fosse natural e um ritual
existencial! Sim, porque antes do altar da Igreja está o santuário do irmão,
que é o corpo de Cristo visível e próximo, silencioso e gritante, amigo e
distante, pobre e tesouro, estrangeiro e doente, que continuamente repete: aquilo que fizeres a um dos mais pequeninos
é a mim que o fazes.
Afinal, Deus
conhece a dor da nossa carne e do amor, sabe o que custa a vida, entende o suor
das lágrimas e o sofrimento até ao sangue, numa dádiva até ao extremo. Comer a
carne e beber o sangue de Jesus é, então, viver do seu amor, é deixá-lo pulsar
nas nossas veias, é fazer que o nosso coração conheça a sua nascente, é ser
capaz de morrer por amor porque se vive de amor! Afinal, a fé não é uma ideia,
uma convicção, é muito mais: é a comunhão com uma pessoa, o Filho de Deus, feito
homem, carne da nossa carne, sangue do nosso sangue.
“Quem comer
deste pão viverá eternamente”
De facto, quem
se alimenta daquele que se fez pão alimenta-se da sua vida apaixonada de amor.
No corpo de Cristo, feito pão e vinho entregues por nós, o céu beija a terra, o
Criador assume o barro da criatura, a eternidade abraça o quotidiano. A
pessoa torna-se aquilo que come, configura-se naquilo que contempla,
transforma-se naquele que recebe! Assimilar Jesus faz-nos filhos e
consanguíneos dos habitantes da face da terra!
Cada um de nós sabe que, naquele pedaço de pão
ázimo e naquele cálice onde a nossa humanidade mergulha no vinho da alegria
divina, colocados sobre o altar, existe um segredo vital: somos saciados no pão
de Deus para nos tornarmos também pão, nutrimento que sacia para a vida eterna.
Porque o pão dos anjos é também, caros amigos e amigas, o verdadeiro pão dos
filhos. E Jesus é o pão feito Evangelho!
Rezar a Palavra e contemplar o
Mistério
Senhor, Pão vivo, descido do
Céu, Tu és o alimento que mantém a minha verdadeira vida.
O teu Pão tem os nutrientes do
amor, a composição da festa, o detalhe da alegria.
O teu Pão
concentra toda a misericórdia do Coração do Pai e a força do Espírito.
O teu Pão tem
o sabor inefável da proximidade e a energia vivificante da tua Presença.
Eu Te louvo,
Senhor, delícia dos céus, desafio à partilha, exigência de comunhão:
que possa assimilar
a tua lição de entrega gozosa, ser pão como Tu, Eucaristia repartida.
Viver a Palavra
Vou considerar o
imenso amor de Jesus na Eucaristia e alimentar-me deste manjar de amor.
terça-feira, 10 de junho de 2014
Alzira da Conceição Sobrinho (Irmã S. João)
Desde muito nova, Alzira distinguiu-se pela ardente devoção à Eucaristia. O seu amor a Jesus levou-a à oferta total da sua vida. Deixando-se abrir a esse amor, Alzira sentiu a inspiração de fundar uma congregação com carisma Eucarístico, desde 1916. Tinha um espirito místico. Muitas pessoas que a conheceram e com ela conviveram registam numerosos factos que edificaram e sentem enorme gratidão pelas graças que com a sua oração obteve de Deus. Enquanto religiosa edificou as irmãs pela sua vida de oração profunda, pelo seu amor intenso a Jesus na Eucaristia, pela sua caridade, espírito de sacrifício e obediência.
sábado, 7 de junho de 2014
Peregrinos com Maria
Manhã do dia 1 de junho, jovens JEF de Sortes e Bragança sobem a Serra de Nogueira, peregrinos com Maria.
Objetivo: Marcação dos caminhos para o alto da Serra (Santuário de Nossa Senhora da Serra).
Objetivo: Marcação dos caminhos para o alto da Serra (Santuário de Nossa Senhora da Serra).
Pentecostes A
Evangelho
segundo S. João 20, 19-23
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana,
estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo
dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja
convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram
cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja
convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto,
soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem
perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes
ser-lhes-ão retidos».
Caros amigos e amigas, o dom do
Espírito, à semelhança dos apóstolos, faz germinar em nós sementes de
ressurreição abrindo caminhos novos de paz e de esperança.
Interpelações da Palavra
Na tarde daquele dia veio Jesus
Sim, assim sem avisos nem cortejos celestes.
Ninguém o chamara ou feito uma súplica dirigida aos céus. Mas, esta é a beleza
do Ressuscitado: discreto apresenta-se no coração da situação de tristeza e
medo dos amigos. Ainda hoje é Ele que vem ao nosso encontro, mesmo quando não
lhe acenamos ou lhe repetimos orações. Vem como segredo dos nossos segredos,
amor de cada amor, alma da nossa vida! Sim, Ele vem e, no íntimo do nosso
cenáculo, mostra o alfabeto das chagas, aquela gramática indestrutível de amor,
oferecendo a sua paz. O Espírito de Cristo é a nossa língua materna, aquele
murmúrio simples e de paz que todo o coração anseia.
Recebei o Espírito Santo
Cristo sopra sobre a alegria dos apóstolos e, de
repente, a casa enche-se de vento. Até parece que as brasas adormecidas da
última ceia, mediante o sopro do Espírito, pegam novamente fogo, capazes de
abrasar a terra inteira. Pentecostes é a Páscoa que se incendeia! Agora os
discípulos já não têm medo, saem para fora, ao encontro de todos, numa folia de
universalidade. Desde esse dia, o lugar do cristão nunca é aquele espaço fechado
da sacristia, mas é estar fora e em movimento: ide, libertai, perdoai, tudo e
todos! O Espírito de Jesus cria estradas de proximidade, abre portas, reacende
o ardor do coração, renova a confiança.
O Espírito é um sopro, um respiro sinónimo de vida,
vento misterioso que enche as velas da nossa vida para a conduzir a outros
mares. É como um incansável ar de primavera que transporta o pólen das flores e
as sementes das plantas para que a vida se estenda ao longe. É a brisa que
sopra no jardim do nosso coração para que os perfumes de Deus sejam exalados.
O nascimento
da nova criação
Na criação, Deus insuflou na argila o seu respiro e
deu vida ao homem. O Sopro divino faz nascer, dá vida. Agora, o Sopro, qual
bálsamo da ressurreição, é o respiro de um mundo novo, de uma criação nova, de
uma humanidade reavivada! O Espírito Santo é o suave beijo divino, o perfume do
amor, a respiração de Deus. Por isso, o Pentecostes é uma contínua criação, uma
poesia criativa, um desejo de fecundidade.
O Espírito dá aos apóstolos a fantasia da missão, a emoção dos primeiros passos, a
inspiração, a imaginação e a genialidade, que permite a
novidade do perdão e a ternura do
amor. Quem recebe o Espírito não pode não perdoar, não pode não
abater vedações e fronteiras, não pode não deixar de abrir o coração.
No Evangelho nada se diz da presença de Maria.
Contudo, acredito que, com os cabelos já grisalhos e junto dos apóstolos, Ela
sorria serenamente como se já conhecesse o rosto e o modo de agir do Espírito.
No seu íntimo tinha experimentado a sua presença e tinha visto dissipar-se, no
silêncio, todas as perplexidades. Ela bem sabia que a semente colocada por Deus
no coração dos apóstolos trazia dentro de si a força para desabrochar e dar
vida. E isso, caros amigos e amigas, é Evangelho!
Rezar a Palavra e contemplar o Mistério
Vem, Espírito Santo, suave
distúrbio da tristeza e do medo, Tu reinventas a alegria!
Tu és o hálito incandescente
do Ressuscitado, a corrente de ar que resfria a inação,
Tu és a semente da ousadia, o
vendaval da ternura, o ósculo da divina Presença!
Ainda que não te chame… vem, desejo-te
nesta dor de não saber amar o Amor…
Vem, trespassa-me
com a espada do perdão, embriaga-me com as ânsias da paz.
Ó artífice do ser, prepara-me com
a beleza que suporta o divino sopro de vida.
Vem, Espírito
Santo, ensinar-me a modular o sim que explode todas fronteiras!
Viver a Palavra
Vou implorar a graça
do Espírito Santo sobre os meus medos e derrotas e abrir-me à sua graça.
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