sexta-feira, 26 de julho de 2013
SAI Á RUA!
"Eu quero agito nas dioceses, que vocês saiam às ruas. Eu quero que a Igreja vá para as ruas, eu quero que nós nos defendamos de toda acomodação, imobilidade, clericalismo. Se a Igreja não sai às ruas, se converte em uma ONG. A igreja não pode ser uma ONG" (Papa Francisco)
quinta-feira, 25 de julho de 2013
ALEGRIA JMJ 2013
«O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se “incendiará” de tal alegria, que contagiará quem estiver ao nosso lado» (papa Francisco em Aparecida, 24.7.2013).
XVII Domingo Comum C
Naquele tempo, estava Jesus em
oração em certo lugar. Ao terminar, disse-Lhe um dos discípulos: «Senhor,
ensina-nos a orar, como João Baptista ensinou também os seus discípulos». Disse-lhes
Jesus: «Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha o
vosso reino; dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência; perdoai-nos os
nossos pecados, porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não
nos deixeis cair em tentação’». Disse-lhes ainda: «Se algum de vós tiver um
amigo, poderá ter de ir a sua casa à meia-noite, para lhe dizer: ‘Amigo,
empresta-me três pães, porque chegou de viagem um dos meus amigos e não tenho
nada para lhe dar’. Ele poderá responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a
porta está fechada, eu e os meus filhos estamos deitados e não posso
levantar-me para te dar os pães’. Eu vos digo: Se ele não se levantar por ser
amigo, ao menos, por causa da sua insistência, levantar-se-á para lhe dar tudo
aquilo de que precisa. Também vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis;
batei à porta e abrir-se-vos-á. Porque quem pede recebe; quem procura encontra e
a quem bate à porta, abrir-se-á. Se um de vós for pai e um filho lhe pedir
peixe, em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente? E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á
um escorpião? Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto
mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!».
Caros amigos
e amigas, o Evangelho deste Domingo dá-nos uma boa oportunidade para, com os
discípulos, ousar também indagar Jesus, Aquele que é o Filho muito Amado, sobre
o segredo para aquele encontro íntimo com o Pai, que nos é absolutamente
necessário como respirar.
Ensina-nos
a orar
Certamente que os discípulos se questionavam de onde vinha a Jesus aquela
força interior, aquela harmonia, aquela segurança e legitimidade para o que dizia e fazia. Habituados a ver que Jesus “se
retirava para lugares solitários” sentiam-se fascinados ao vê-lo rezar! Eles
precisavam de saber como se alcançava aquela comunhão com Deus, aquela
permanente reconciliação com tudo o que Ele criou.
Também nós,
cansados de tanta aridez e infertilidade na oração, temos em Jesus o verdadeiro
Mestre. Ele pode ensinar-nos a rezar, a trilhar o caminho de ingresso à relação
com o Pai, porque só Ele conhece os meandros do seu Coração. Só Ele pode
dizer-nos como se vai mais além da plataforma das palavras.
Pai…
Jesus
abre-nos uma porta impensável. Ele não só nos autoriza como nos impele a usar o
nome de Pai, o nome que carrega a familiaridade precisa para alcançar em cheio o
Coração de Deus. Dizer Pai é fazer uma incisão nos cosmos, é perfurar o Céu! Dizer
Pai dirigindo-nos a Deus é como solfejar todo o universo criado por Ele.
Santificado, venha, faça-se, dai-nos perdoai-nos, não nos deixeis cair… são os
compassos de um hino em que o coração inteiro se harmoniza com o Coração de
Deus. Nunca poderemos rezar deveras a oração que Jesus nos ensinou sem esta
reconciliação ou sintonia do coração.
Muitas
vezes fazemos de Deus um empregado de balcão a quem formulamos pedidos a troco
de palavras e de gestos vazios de nós mesmos… De facto a oração que Jesus nos
ensinou é uma bateria de pedidos e na parábola o verbo pedir é chave! No
entanto, amigos e amigas, este verbo está entrelaçado com outro: dar. A chave completa
é esta: pedir para dar. Um pedido legítimo feito a Deus tem que nos requisitar
para a dádiva de nós mesmos. Tem que transformar-nos num pão que se reparte…
Tornar-se pão
Esta
parábola é uma história de amigos. E não são só dois os amigos, que estagnam num
círculo fechado, mas uma trindade dinâmica que se torna manancial. A oração é
um trato de amizade com Deus, diz Santa Teresa de Jesus. O Amigo é aquela meta
que a confiança logra alcançar, sol na noite, voz que responde, porta que se
abre, mão que (se) estende... Mas Jesus fala de insistência. Far-se-á Deus
rogado? Somos nós que precisamos de insistir nos nossos desejos até saber pedir
o Bem e alargar o nosso espaço interior para o receber. Ele sugere-nos que
temos de passar de pedidos egoístas para aquela prece que nos transforma em dom
para os demais. Esta parábola assegura-nos que, onde houver verdadeira oração, não
haverá famintos de pão e de afecto, não haverá abandonados ao relento da noite,
não haverá pedidos que se esvaem na indiferença, mas haverá homens e mulheres, saciados
de Espírito Santo, dispostos a serem Eucaristia, a tornarem-se pão, como Jesus,
para alimentar o mundo. Esta é a refeição do Evangelho!
VIVER
A PALAVRA
Vou
encontrar um tempo para rezar ao Pai e para abraçar o irmão.
REZAR
A PALAVRA
Senhor, ensina-me a rezar, ensina-me a estar na tua presença, a
contemplar o teu mistério.
Senhor, ensina-me a tua disponibilidade, a tua misericórdia
incondicional e o teu perdão.
Senhor, ensina-me a tua amizade verdadeira, o teu sim à vida, o
teu fazer-se pão.
Senhor, ensina-me o teu dar sem medida, o teu encontro
permanente, a tua abertura de paz.
Senhor, ensina-me a amar!
quinta-feira, 18 de julho de 2013
XVI Domingo Comum C
Naquele tempo, Jesus entrou em
certa povoação e uma mulher chamada Marta recebeu-O em sua casa. Ela tinha uma
irmã chamada Maria, que, sentada aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Entretanto,
Marta atarefava-se com muito serviço. Interveio então e disse: «Senhor, não Te
importas que minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe que venha
ajudar-me». O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e preocupada
com muitas coisas, quando uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que
não lhe será tirada».
Caros amigos
e amigas, o evangelho de hoje apresenta Jesus num ambiente doméstico, quase a
dizer-nos que a fé é sempre um encontro íntimo e familiar. E quando Deus entra
na nossa vida ocorre ser terra silenciosa e seduzida; ocorre estar com Ele sem
a tirania das inquietações, para receber um dom, uma vida, uma amizade.
Betânia
Encanta-me este Deus que se mete na vida da gente,
que pede atenção e proximidade, a quem agrada sentar-se com simplicidade à
volta da mesa e falar. Um Deus de risos e lágrimas, de cumplicidades e
confidências. Acredito que, naquela casa de Betânia, Jesus reencontrava a
familiaridade, a amizade, a tranquilidade e a intimidade da sua pequena Nazaré.
Hospedar alguém é criar-lhe um espaço e dar-lhe
tempo. É partilhar a própria casa e a refeição. Mas, acima de tudo, é fazer de
si próprio um espaço para o outro através da escuta. Maria que escuta a palavra
de Jesus é imagem de uma hospitalidade que não se limita a acolher nos muros de
uma casa, mas que faz da sua própria pessoa uma demora para o outro. Ser Igreja
é ainda hoje ser Betânia, ser casa e ser família!
Marta e Maria
Não podemos opor Marta e Maria como
emblemas de dois tipos de vida: contemplativa e activa. Nem podemos esquecer
que elas são as duas faces de um único amor: diferentes mas sempre irmãs, nunca
inimigas ou adversárias! Maria, sentada e enamorada aos pés de Jesus, tem como
única preocupação saborear as suas palavras e alimentar-se daquela presença.
Marta, por seu lado, preocupada em que nada falte, agita-se num frenesim. E não
será repreendida pelo serviço mas sim pelas inquietações. Jesus não aprecia
apenas a escuta de Maria, nem despreza o activismo de Marta, pois “em Marta há
uma preocupação que nasce de uma necessidade; enquanto em Maria há uma doçura que
nasce do amor” (S. Agostinho).
Marta não pode ser sem Maria, porque é estéril uma
caridade que não inicie e não termine na contemplação do mistério de Deus; nem
Maria se pode passar da Marta, porque não há amor de Deus ou oração que não se
traduza em gestos concretos: tanto é feliz quem escuta a Palavra de Deus como
também é feliz quem a põe em prática. Marta, na verdade, alimenta Cristo que
Maria adora.
Escolher a melhor
parte
Quando nos sentamos aos pés de Cristo tornamo-nos
peregrinos do essencial, sentinelas entre as muitas coisas e a única
necessária, entre o supérfluo e o necessário. Não interessa tanto o fazer ou o
não fazer, mas o ser: ser pessoas à escuta da vida, pessoas capazes de estar
aos pés de cada palavra que nos é dirigida, pessoas capazes de silêncio diante
dos outros sem impor, pessoas capazes de acolher o dom do outro, deixando-se
surpreender.
Mais importante do que fazer coisas para Deus, é
fundamental reconhecer as maravilhas que Deus realiza em nós. Jesus ajuda-nos a
passar de um Deus como preocupação para um Deus vivido como maravilha, de um
Deus como dever para um Deus como amigo. Caso contrário, centrados em nós
próprios, andamos agitados em muitas coisas, preocupados e atarefados,
incapazes de deixar espaço ao outro, absorvidos sem uma atenção profunda, sem
nos darmos em resposta ao Dom.
Acredito que a melhor parte é viver a vida com
mistério, é maravilhar-se, deixar-se encantar! É não viver sem amigos e sem
laços de amor. A melhor parte é sempre o outro, porque o outro é uma narração
do Evangelho!
VIVER A PALAVRA
Vou preparar
um coração acolhedor para aqueles que me rodeiam, reconhecendo neles o próprio
Jesus.
REZAR
A PALAVRA
Aos pés da tua palavra, Senhor,
quero fazer aquele silêncio onde as
inquietações emudecem, onde a intimidade
dos amigos é alegria e serenidade.
Quero cruzar o teu olhar, meu Deus,
que se pousa na minha humildade
e deixar-me encantar pelas
maravilhas que em mim realizas.
Porque assim poderei glorificar-Te e
cantar o teu amor.
sábado, 13 de julho de 2013
XVI Capítulo Geral da Congregação das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado
Desde o dia 14 ao dia 21 de Julho
de 2013 a Congregação das Servas Franciscanas Reparadoras irá viver um tempo
particularmente intenso de graça com a celebração do seu XVI Capítulo Geral,
que ocorrerá na Casa Geral da Congregação, na cidade de Bragança.
Este Capítulo tem como tema “Enviadas a testemunhar o Evangelho da
Caridade” e dará às Irmãs a possibilidade de reforçar a unidade refletindo
e rezando juntas sobre o modo de ser fiéis ao Evangelho e ao carisma dos
Fundadores.
“O tempo do Capítulo é um momento
particularmente importante para nós, pois é o sinal mais alto da unidade e
comunhão de vida na Congregação. É também de gratidão ao Senhor e de abertura
às provocações do Espírito, bem como aos desafios que são propostos à vida da
Congregação, à vida das irmãs, às obras sociais e aos leigos que dispõe o seu
coração para acolher o dom do Carisma como brisa do Espírito. Que a escuta da
Palavra rebente em nosso coração e a partir daí façamos uma releitura
atualizada dos sinais dos tempos que se revelam meios conturbados e
globalizados.” (Circular da Superiora Geral)
Pedimos a vossa oração para este
momento de graça.
Oração pelo
XVI Capítulo Geral das Servas Franciscanas Reparadoras
Senhor Jesus, confiamos-te nesta hora,
as esperanças e aspirações
das Irmãs Servas Franciscanas Reparadoras;
rezamos-Te nesta hora, o desejo de renovação
do Carisma que depositaste nas suas vidas.
Concede-lhes a alegria de experimentar
o dom do serviço à Tua Igreja,
como discípulas do Teu Reino…
Envia, sobre cada uma das Irmãs,
o teu
Espírito de sabedoria e fortaleza,
Para que juntas construam caminhos novos de
fraternidade.
Fortalece a sua Fé,
torna-as fiéis servidoras da Tua Palavra.
Envia cada uma a testemunhar,
com simplicidade e humildade,
o Evangelho da caridade.
Isto te pedimos por intercessão de Maria, a
Imaculada Conceição,
dos santos e de quantos nos precederam no
caminho da Fé.
Ámen.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
XV Domingo Comum C
Naquele tempo, levantou-se um
doutor da lei e perguntou a Jesus para O experimentar: «Mestre, que hei-de
fazer para receber como herança a vida eterna?». Jesus disse-lhe: «Que está
escrito na Lei? Como lês tu?». Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com
todo o teu coração e com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o
teu entendimento; e ao próximo como a ti mesmo». Disse-lhe Jesus: «Respondeste
bem. Faz isso e viverás». Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus:
«E quem é o meu próximo?». Jesus, tomando a palavra, disse: «Um homem descia de
Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores. Roubaram-lhe tudo o que
levava, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o meio-morto. Por
coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante.
Do mesmo modo, um levita que vinha por aquele lugar, viu-o e passou também
adiante. Mas um samaritano, que ia de viagem, passou junto dele e, ao vê-lo,
encheu-se de compaixão. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas deitando azeite e
vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e
cuidou dele. No dia seguinte, tirou duas moedas, deu-as ao estalajadeiro e
disse: ‘Trata bem dele; e o que gastares a mais eu to pagarei quando voltar’.
Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos
dos salteadores?». O doutor da lei respondeu: «O que teve compaixão dele».
Disse-lhe Jesus: Então vai e faz o mesmo».
Caros amigos e amigas, na sua
beleza e simplicidade, esta parábola é em si um evangelho. No centro da parábola está uma pessoa e um verbo: o “próximo”
e “amar”! Só quem vai e faz o mesmo é que encontrará a vida.
“Um
homem descia de Jerusalém”
Esta é uma parábola universal: aquele homem anónimo
que desce da cidade sou eu e tu, despidos, espancados, meios mortos,… Naquela
estrada está toda a humanidade. A vida não é um “salve-se quem puder” e ninguém é estranho às sortes do mundo. Estamos
diante uns dos outros como mendigos, na mesma estrada e história: salvamo-nos ou perdemo-nos todos juntos.
Um sacerdote e um levita percorrem a mesma estrada e
passam adiante. Mas onde fica este adiante? É que adiante do homem não há nada,
é absurdo e inútil, é o fim! E nós passamos como se adiante da mão estendida
houvesse algo de importante; como se adiante fosse melhor.
Não é espontâneo encontrar um moribundo, parar e
deixar-se incomodar por ele. Nem nos sentimos atraídos pelos pobres para os
ajudar. Quando S. Francisco beija o leproso, não o faz porque lhe agrada, mas
porque o outro precisa: o leproso necessita de um beijo para começar a curar e
a ser homem. A compaixão não é um instinto mas um dom que se recebe sendo
próximo de Deus.
Compaixão
samaritana
Um samaritano também passa, vê o semimorto, enche-se
de compaixão e aproxima-se. Não há humanidade sem compaixão recíproca e sem
aproximação uns dos outros. A compaixão significa sofrer juntos, estar próximos;
mete no centro a dor do outro e esquece o próprio sentimento.
A compaixão rouba a dor à solidão do que sofre e
repete-lhe: “não estás só, porque a tua dor é, em parte, também a minha”. A
impotência do agonizante ainda tem a força paradoxal de acordar a nossa própria
humanidade que reconhece no outro um irmão, no preciso momento em que esse não
pode ser instrumento de qualquer interesse. Ali, a compaixão é um gesto de
radical gratuidade. O que sofre torna-nos capazes de sermos compassivos como
Deus.
O amor inventa o
próximo
Jesus narra a proximidade, porque talvez de longe
não se vê bem, tem-se medo, discute-se as causas e não se mexe um dedo. E apresenta
um decálogo, os novos dez mandamentos do crente para que o homem seja Homem,
para que a terra seja habitada de “próximos”, para uma nova arquitectura do
mundo. 10 verbos para descrever o amor: viu-o,
compadeceu-se, aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitou, colocou-o na
montada, levou-o, cuidou, pagou… até ao décimo verbo: no regresso pagarei.
Por fim, é Jesus que se faz próximo do doutor da
lei, percorrido por pensamentos enganadores, compadece-se dele, liga-lhe as
feridas da sua presunção e verte-lhe o vinho de uma nova interpretação do amor
e da vida. E condu-lo à estalagem da sua intimidade para dele cuidar e pagar
pessoalmente a compaixão. O samaritano é sempre Cristo que, na ternura
insistente e materna dos gestos de compaixão, se aproxima da nossa humanidade,
até ser um de nós. E Ele, neste aproximar-se, não se poupa e tudo gasta. Até à
cruz. E isso, caros amigos, é evangelho!
VIVER
A PALAVRA
Vou olhar o caminho e deixar que a compaixão mova os meus gestos e as minhas atitudes.
REZAR
A PALAVRA
Passo a passo, procuro resposta para a sede de felicidade, de
uma vida que não tem fim.
Senhor, na Tua proposta de amor incondicional descubro um
caminho de fé e de graça que
me envia para a missão. A Ti, Senhor, quero entregar o meu
coração, a minha alma, todas as minhas forças e o meu entendimento. A Ti,
Senhor, quero entregar o desafio de amar o próximo sem passar adiante, sem
esconder o gesto, sem medo de me dar, de me gastar,
de me perder. A Ti, Senhor, quero entregar o desejo de me fazer
próximo...
quarta-feira, 10 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Dia de Deserto JEF
Na solenidade de S. Pedro e S. Paulo, 29 de junho de 2013, 25 jovens aceitaram o convite do
secretariado da JEF e participaram no Dia de Deserto 2013.
A comunidade de Carmelitas do Carmelo da Sagrada Família em Moncorvo acolheu o grupo com muita alegria.
Pela manhã tivemos uma reflexão individual com os temas das Lectio Divinas propostas para as JMJ. Depois de um pequeno intervalo para partilha, dirigimo-nos à capela do Carmelo para uma oração pessoal sobre a contemplação, inspirada na espiritualidade de Clara de Assis.
Seguiu-se o almoço partilhado e a feliz experiência de conversar com as irmãs Carmelitas no Locutório.
Aqui pudemos tirar as nossas dúvidas sobre esta forma de vida e conhecer melhor quem vive tão intensamente para Deus.
Após o tempo de despedida, com a proteção de Maria, tivemos a oração do rosário na zona reservada aos hóspedes e a nossa experiência de deserto termina ao meio da tarde.
Rumamos depois para o Penedo Durão, em Freixo de Espada à Cinta, onde pudemos contemplar a maravilha da criação e fizemos o nosso lanche partilhado, com mais um momento de convívio e fraternidade.
A tarde terminou na Congida, ainda em Freixo de Espada à Cinta, oinde rezamos Vésperas (oração da tarde) e jantamos.
A experiência do fim de semana ainda não terminou aqui. Pela noite participamos no concerto do grupo SerClave na Igreja Matriz de Freixo e 10 jovens de Bragança foram passar a noite na comunidade das Servas Franciscanas em Ligares. Estes mesmos jovens participaram no dia seguinte, domingo, na peregrinação diocesana nos Cerejais. Foi um tempo muito forte de oração e fraternidade.
secretariado da JEF e participaram no Dia de Deserto 2013.
A comunidade de Carmelitas do Carmelo da Sagrada Família em Moncorvo acolheu o grupo com muita alegria.
Pela manhã tivemos uma reflexão individual com os temas das Lectio Divinas propostas para as JMJ. Depois de um pequeno intervalo para partilha, dirigimo-nos à capela do Carmelo para uma oração pessoal sobre a contemplação, inspirada na espiritualidade de Clara de Assis.
Seguiu-se o almoço partilhado e a feliz experiência de conversar com as irmãs Carmelitas no Locutório.
Aqui pudemos tirar as nossas dúvidas sobre esta forma de vida e conhecer melhor quem vive tão intensamente para Deus.
Após o tempo de despedida, com a proteção de Maria, tivemos a oração do rosário na zona reservada aos hóspedes e a nossa experiência de deserto termina ao meio da tarde.
Rumamos depois para o Penedo Durão, em Freixo de Espada à Cinta, onde pudemos contemplar a maravilha da criação e fizemos o nosso lanche partilhado, com mais um momento de convívio e fraternidade.
A tarde terminou na Congida, ainda em Freixo de Espada à Cinta, oinde rezamos Vésperas (oração da tarde) e jantamos.
A experiência do fim de semana ainda não terminou aqui. Pela noite participamos no concerto do grupo SerClave na Igreja Matriz de Freixo e 10 jovens de Bragança foram passar a noite na comunidade das Servas Franciscanas em Ligares. Estes mesmos jovens participaram no dia seguinte, domingo, na peregrinação diocesana nos Cerejais. Foi um tempo muito forte de oração e fraternidade.
XIV Domingo Comum B
Naquele tempo, designou o Senhor
setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à sua frente, a todas as
cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E dizia-lhes: «A seara é grande, mas
os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para
a sua seara. Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis
bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho.
Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá
houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco.
Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu
salário. Não andeis de casa em
casa. Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei
do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘Está
perto de vós o reino de Deus’.
Caros amigos e amigas, o Evangelho narra o envio
dos discípulos como embaixadores da paz, curando e anunciando a proximidade de
Deus. Todos nós podemos ser aventureiros deste Amor.
“Designou
setenta e dois discípulos e enviou-os…”
Jesus é um entusiasta
apaixonado! Preocupado com a vastidão da messe, envia os discípulos à sua
frente, porque o amor tem um rosto humano. O Mestre confia mais nas pessoas do
que na eficácia dos programas e dos meios. Assume até o risco dos discípulos
não serem credíveis, de se poderem perder ou até de se meter cada um por conta
própria.
Jesus não envia membros
de uma ONG carregados de alimentos, roupa e dinheiro, mas envia gente com os
bolsos vazios, rica apenas da sua palavra e portadora de esperança. Ninguém vai
em nome próprio, pois no Reino não há lugar para freelancers ou gurus. Os discípulos partem apenas com aquele
furacão de paixão que preenche a vida.
“…dois
a dois”
Os discípulos não vão
sozinhos como conquistadores, vagabundos ou navegadores solitários em viagem
turística, mas partem na união de “uma só alma e um só coração”. Afinal, o
primeiro anúncio dos discípulos é a própria vida, é o tesouro de uma amizade
que se torna semente de comunidade. Ir, dois a dois, aguenta o coração e cura a
solidão (Ronchi). Além disso, implica a disponibilidade a perder a própria
ideia e a superar os limites individuais: o homem sozinho não é homem; e o
discípulo é aquele que vê o seu rosto reflectido no olhar do outro.
Por estranho que pareça
o Mestre não ordena o que devem dizer, mas apenas o estilo que devem adoptar.
Não necessitam de convencer com palavras, mas com o testemunho de um amor
recíproco. A mensagem fundamental será a própria vida, vivida em comunidade e
fraternidade. Não se anuncia uma doutrina, mas uma Pessoa que se faz presente
na relação e amor dos discípulos.
Essencial
Os discípulos trazem em
si uma escandalosa fragilidade de meios e equipamentos. Partem vazios de
coisas, porque o essencial se encontra na humanidade e na partilha sincera da
existência, principalmente na casa e na família onde se joga o sorriso e as
lágrimas, ali onde a vida nasce e se alimenta de amor. Ser Igreja é ser casa! É
ser família! O discípulo é, então, acolhido não porque traz algo, mas porque
traz Cristo!
Os 72 partem, sem salamaleques, ricos de um santuário de
pobreza porque acreditam na criatividade do amor, porque sabem que as
pessoas estão acima das coisas. A única preocupação de quem anuncia é a de ser infinitamente
pequeno, pois só assim o seu anúncio será infinitamente grande. A segurança
repousará nas palavras que trocar com o irmão do caminho, qual rosto a amar e a
descobrir, numa história a partilhar numa comunidade de vida, numa fé em comum,
na certeza de que não se está só, mas que há sempre Alguém ao lado. Isso, caros
amigos e amigas, é Evangelho!
VIVER
A PALAVRA
Tomo consciência de que estou na lista de convocados para ser profeta aventureiro do amor do Senhor.
REZAR
A PALAVRA
Senhor, reconheço que, por vezes, tenho receio de te dar tudo:
encho-me de mim,
guardo-me, aferrolho as “minhas coisas” e não fico com espaço
para o teu amor!
Abre, Senhor, o meu coração ao teu amor e solta-o pelos caminhos
do mundo.
Gostaria de hoje oferecer-te a minha vida, incondicionalmente, e
confiar em Ti:
celebra em mim o banquete da Palavra e da Eucaristia; estende-me
como uma ponte...
Hoje, coloco-me ao teu dispor: Eis-me aqui, envia-me!
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